Os recentes cortes de energia generalizados em Espanha e Portugal levaram o governo do Reino Unido a efetuar uma revisão exaustiva das suas próprias medidas de resistência e segurança das infra-estruturas.
Estas falhas, que causaram perturbações significativas na vida quotidiana e nos serviços essenciais em Espanha, Portugal e partes de França ontem, segunda-feira, 28 de abril, puseram em evidência as vulnerabilidades das redes de energia interligadas e dos sistemas de infra-estruturas críticas. Em resposta, as autoridades britânicas sublinharam a importância de aprender com estes acontecimentos para reforçar a preparação do país contra incidentes semelhantes.
Poderá o Reino Unido enfrentar cortes de eletricidade generalizados?
Alguns dos [desafios] podem ser os tradicionais desafios de segurança, outros podem ser os tipos de resiliência – coisas de que estamos a falar em Espanha e em Portugal – e é óbvio que os apoiamos e aos governos desses países no trabalho que estão a fazer”, afirmou um porta-voz do governo.
As falhas de energia em Espanha e Portugal foram descritas como sem precedentes, com as autoridades de ambos os países ainda a investigar as causas. O Governo britânico manifestou a sua solidariedade para com os seus vizinhos europeus, oferecendo o seu apoio enquanto estes trabalham para restabelecer os serviços e reforçar as suas redes.
O porta-voz acrescentou: “Obviamente que os apoiamos e aos governos desses países no trabalho que estão a fazer”, sublinhando a importância da cooperação internacional na resolução das vulnerabilidades das infra-estruturas.
O que é que o Reino Unido pode fazer para evitar os apagões?
Tendo em conta estes acontecimentos, o REINO UNIDO está a realizar uma série de análises de segurança centradas na robustez das suas próprias redes de energia, transportes e comunicações. Estas análises irão avaliar as ameaças físicas e cibernéticas, bem como a capacidade do país para recuperar rapidamente de grandes perturbações.
Como disse um funcionário: “Temos de garantir que os nossos sistemas são capazes de resistir e recuperar de todas as formas de perturbação, quer se trate de ciberataques, falhas técnicas ou condições meteorológicas extremas”.
À medida que as investigações prosseguem em Espanha e Portugal, a atenção renovada do Reino Unido à segurança das infra-estruturas serve para recordar a necessidade de vigilância e adaptabilidade num mundo cada vez mais interligado.