Muitas vezes aclamado como o melhor restaurante francês em Londres, o L’Escargot tem servido a sua iguaria de assinatura aos londrinos esfomeados há mais de 100 anos. Isso é que são muitos caracóis.
Parte do mobiliário do Soho, este bistrô francês já viu passar por ele personalidades como a Princesa Diana, Coco Chanel, Mick Jagger e Elton John. Um pioneiro da cena gastronómica de Londres, o L’Escargot é tudo o que se quer e espera de um restaurante francês de luxo. E, de alguma forma, muito mais.
A história do L’Escargot
Em 1986, um tipo chamado Georges Gaudin abriu um restaurante francês no Soho, originalmente chamado Le Bienvenue. Rapidamente se tornou um local extremamente popular, pois foi (supostamente) o primeiro sítio em Inglaterra a servir uma certa iguaria francesa. Essa iguaria era – claro – caracóis.
Em 1927, o restaurante mudou-se para as suas actuais instalações – uma moradia georgiana na Greek Street – onde Gaudin tinha uma quinta de caracóis na cave (não se preocupe – os caracóis têm agora uma origem muito mais ética). Os clientes imploraram a Georges que mudasse o nome do restaurante para o prato pelo qual se tinha tornado tão famoso. E voilà: Nasceu o L’Escargot.
Crédito: @lescargotsoho via Instagram
Atualmente, James Tyrrell dirige o navio do L’Escargot como Chefe de Cozinha, e está tão empenhado em servir os melhores caracóis da cidade de Londres como os seus antecessores estavam. O menu também está repleto de outros deliciosos pratos franceses.
O letreiro original com um busto em gesso ainda se encontra por cima da porta. Apresenta uma imagem de M. Gaudin montado num caracol, enquanto segura um cartaz que diz “slow but sure” e sim, é tão louco e brilhante como parece. O restaurante também tem obras de arte de Miro, Warhol e Picasso a decorar as paredes e tem um bar secreto no topo, com um pianista ao vivo para lhe fazer uma serenata.
Crédito: @lescargotsoho via Instagram
O local transpira luxo da velha guarda, mas não de uma forma ostensiva. Tem estilo e substância – exatamente como nós gostamos. E olha, se é bom o suficiente para a Princesa Di, é certamente bom o suficiente para nós. Bom apetite!
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